A Madeleine virou febre aqui na redação.
Estou tentando descobrir um lugar em São Paulo que venda e, enquanto isso, descobrindo a mais linda história desse bolinho.
Muito chique! Diz a lenda que as conchinhas de pâtisserie tiveram origem em uma vila francesa chamada Commercy, na região de Lorraine. Uma camponesa fofa chamada Madeleine fabricava bolinhos em formato de conchas. O soberano gourmand Stanislas Leszcynski, em visita ao castelo de Commercy em 1775 gostou tanto dos bolinhos que os batizou com o nome da sua criadora. Logo depois disso, a Madeleine ficou famosa em Versailles e Paris.
Aí achei o mais interessante. E o que me frustrou profundamente, me fez me achar uma ignorante e me fez pensar que eu era muito mais cabeça há tempos. Claro que já decidi que vou ler o livro! Prestem atenção: no livro No Caminho de Swann, do Proust, o narrador come uma Madeleine molhada no chá e vê sua consciência mergulhar involuntariamente no passado. CARACA!!! E não é que por causa da Madeleine eu fiz a mesma coisa? Expressionante!
Mais ignorante me senti quando vi que a Times, em sua crítica ao Como Proust pode mudar a sua vida, do Alain de Botton, disse que o livro é "uma irresistível madeleine a ser devorada de uma só vez".
Sensacional! Vou comprar os dois e devorar os dois quase tão rápido quanto o quilo de madeleines que a Elis me deu!
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