O caminho era curto, mas nem por isso foi rápido. Cada farol era uma chance para uma observação divertida e que facilmente arrancava-lhes sorrisos melodiosos. Estacionar o carro não foi tarefa fácil e até mesmo a rechonchuda senhora que conduzia seu carro na outra mão refletia seus raios de amizade e enviava àquelas alegres moças mensagens de positivismo.
O calor incomodou no princípio, mas foi aplacado com o doce ventilador, que se encontrava abaixo da escrivaninha, onde repousavam uma pequena televisão de 14 polegadas, alguns livros de auto-ajuda e bolsas compradas na 25 de março, aquela delicada rua pela qual todas as três já haviam transitado e da qual guardavam gostosas recordações.
As gargalhadas, coreografias e lembranças vieram conforme as bebidas se foram. Não queriam que aquele agradável encontro terminasse, ainda que o avançar das horas insistisse em lembrá-las que ainda era segunda-feira. Despediram-se com a certeza de que até o fim da semana divertiriam-se tanto ou mais que naquele momento. Subiram os lances de escada e com o passo apertado chegaram ao carro mil, aquele mesmo que tantas vezes as levou a lugares inesquecíveis e importantes.
3 Comentários:
Hahahahahahahahahahaha.
Morri.
Por Anônimo, Às 7:40 PM
*ho ho ho*
eu me candidato a fazer o relato do sábado.
digo logo.
Por Mima, Às 8:22 PM
Muito boa descrição. Engraçada, irônica e emocionante ao mesmo tempo. Uma risada com choro de alegria.
Por Luís Joly, Às 10:17 PM
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