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Eterna amizade
terça-feira, janeiro 13, 2009


Saíram alegremente da empresa. Três mulheres, radiantes, num fim de tarde em que o Sol parecia não querer deixar o céu. A brisa morna insistia em alisá-las os cabelos sedosos. A impressão era de que até o rapaz do estacionamento, que cuidadosamente recebeu o ticket, notava que em seus semblantes havia compreensão e companheirismo.

O caminho era curto, mas nem por isso foi rápido. Cada farol era uma chance para uma observação divertida e que facilmente arrancava-lhes sorrisos melodiosos. Estacionar o carro não foi tarefa fácil e até mesmo a rechonchuda senhora que conduzia seu carro na outra mão refletia seus raios de amizade e enviava àquelas alegres moças mensagens de positivismo.
Não era comum a nenhuma delas descer lances de escada para se chegar ao lar. Mas assim foram, fazendo observações cuidadosas a cada degrau. A porta fechada com a camiseta e pedaços de fita adesiva chegou a lhes causar alguns calafrios, que vieram seguidos de risadas contidas à força.

Enfim, estavam em seu destino final. A acalentadora residência da amiga deixou as outras duas com lágrimas nos olhos, num misto de orgulho e satisfação. Finalmente estavam as três juntas, dispostas a entregarem-se às fofocas sem fim, porém bem intencionadas, às bebidinhas e comidinhas selecionadas com carinho pela anfitriã.

O calor incomodou no princípio, mas foi aplacado com o doce ventilador, que se encontrava abaixo da escrivaninha, onde repousavam uma pequena televisão de 14 polegadas, alguns livros de auto-ajuda e bolsas compradas na 25 de março, aquela delicada rua pela qual todas as três já haviam transitado e da qual guardavam gostosas recordações.

As gargalhadas, coreografias e lembranças vieram conforme as bebidas se foram. Não queriam que aquele agradável encontro terminasse, ainda que o avançar das horas insistisse em lembrá-las que ainda era segunda-feira. Despediram-se com a certeza de que até o fim da semana divertiriam-se tanto ou mais que naquele momento. Subiram os lances de escada e com o passo apertado chegaram ao carro mil, aquele mesmo que tantas vezes as levou a lugares inesquecíveis e importantes.


Era o firmar de uma amizade verdadeira. Principiante, incipiente e certamente, eterna.

3 Comentários:

  • Hahahahahahahahahahaha.
    Morri.

    Por Anonymous Anônimo, Às 7:40 PM  

  • *ho ho ho*
    eu me candidato a fazer o relato do sábado.
    digo logo.

    Por Blogger Mima, Às 8:22 PM  

  • Muito boa descrição. Engraçada, irônica e emocionante ao mesmo tempo. Uma risada com choro de alegria.

    Por Blogger Luís Joly, Às 10:17 PM  

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