Ela sempre gostou da brincadeira de fim de ano da firma, então por que não brincar no começo do ano de forma virtual? Os bilhetes só não podiam ser trocados desta vez, eram de mão única. Mas era interessante e intrigante recebê-los. A primeira vez ela não entendeu direito. Achou que era um amigo secreto, mas já não era um admirador. O segundo bilhete a deixou mais preocupada. Até a brincadeira se tornar divertida. A preocupação deu lugar ao seu instinto de detetive estrategista. Levantou mil possibilidades, mas continuava sem pista alguma. Parou, pensou. Trocou impressões com gente que só a deixou mais confusa. Depois começou do zero, como gosta de fazer. Limpou todos os pensamentos e releu o bilhete. Quem era o “ser”? Difícil pensar assim, de bate pronto. Listou alguns. Procurou alguma pista de gênero, mas o bilhete estava tão bem escrito que ela não conseguiu identificar nenhuma flexão de gênero. Nadinha. Mas ela não ia desistir. Até que viu aquela palavra, que usava “érrimo” para o aumentativo. Bingo. De uma forma ou de outra, era uma amigA secreta. Mas quem era o “ser”? Até hoje ela tem como praticamente certa a identidade do “ser”. Mas ainda está verdÉRRIMA de curiosidade para conhecer a identidade da amiga.
1 Comentários:
Não sou eu... hahahaha... era só para você receber um e-mail e ir correndo ler para ver quem tinha comentado. :-P
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Não sou eu... hahahaha... era só para você receber um e-mail e ir correndo ler para ver quem tinha comentado. :-P
Por MZ, Às 10:36 AM
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